A Mozilla está decidida a reduzir o consumo de memória de seu navegador, o Firefox. Na última semana, a Fundação anunciou que tentará alcançar o objetivo a partir de reuniões semanais, a fim de corrigir pequeno bugs que provocam a anomalia.
“Nos últimos meses notamos a urgência de lidar com o consumo crescente do Firefox”, disse Johnny Stenback, desenvolvedor da Mozilla. “Desde que lançamos a quarta versão, temos verificado muitos relatórios quanto ao aumento no uso da memória em relação a versões mais antigas”.
Para corrigir o problema, a Mozilla deu início ao projeto “MemShrink”, que promete melhorar a situação. Por isso, as reuniões semanais: “Está claro que é um empecilho incapaz de ser resolvido por uma única pessoa”, ressaltou Stenback.
No wiki da Fundação, há mais detalhes sobre a iniciativa. O objetivo é “reduzir o número de bugs a zero, e mantê-lo assim”. O Firefox há muito tempo vem sendo criticado por isso. Uma das maiores reclamações é que, quando uma aba é fechada, a mesma quantidade de memória, por vezes, continua sendo exigida.
O problema, apesar de recorrente, é de difícil correção. Em 2008, dois engenheiros da Mozilla afirmaram que tudo estava resolvido para o lançamento do Firefox 3 – browser que seria muito superior aos seus rivais nesse quesito. O que se viu, porém, não foi exatamente prometido.
Um ano antes, Christopher Blizzard, na época diretor do conselho, admitiu a necessidade de dar fim à questão, não só por causa do modelo para desktop, mas também para adaptá-lo para dispositivos moveis.
“Esses fatores (velocidade, estabilidade e percepção) são de suma importância para o Firefox Mobile”, diz o wiki da versão do browser para dispositivos com Android.
Fonte: Folha Gospel
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