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| Pedagógica concentradas no curso |
Por Edilson Oliveira
No último dia 30/05 iniciou no laboratório de informática da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, mais uma Formação Continuada para os profissionais da secretaria. O Curso de RPG destina-se a formação da equipe pedagógica do Núcleo de Tecnologia e Difusão Educacional e vai até a próxima sexta feira 10 de Junho.
Para quem não sabe a sigla RPG vem do inglês de Role Playing Game, isto é, Jogo de Interpretação, uma modalidade de jogo de entretenimento que surgiu nos Estados Unidos na década de 70. Neste tipo de jogo, existem dois tipos de jogadores: um dos jogadores será o Mestre, que contará uma história, onde os outros jogadores interpretarão personagens imaginários (com suas falas e ações).
O Mestre então desenvolverá a história de acordo com as ações destes personagens interagindo com eles. Ao contrário de uma peça de teatro, as ações e falas dos personagens não são predeterminadas.
O jogador escolhe a ação conforme a situação e interpreta o seu personagem em ações que envolvem risco ou fator aleatório, o Mestre utiliza as regras do sistema de jogo neste caso (Wiki RPG) para decidir se o personagem foi bem sucedido ou não em sua ação.
Não há ganhadores ou perdedores em uma sessão de RPG, a essência é sobreviver e garantir a todos uma boa história.
O professor ministrante do Curso de RPG Manuel Batista Sousa Junior, esclarece que um dos motivos pelo qual o levaram a escolher RPG é o fato do mesmo ser um recurso tecnológico até então não muito explorado no Estado de Roraima e também por se tornar ferramenta difusão de novas pesquisas na área de novas tecnologias.
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| Ministrante do Curso Manoel Junior |
Segundo Manoel Junior, o jogo de RPG não foi criado como ferramenta de apoio pedagógico, mas, devido algumas adaptações em suas características básicas, tornou-se um instrumento aliado na interação entre professor e aluno.
Ele explica ainda, que o foco principal deste jogo é a construção das famosas narrativas digitais e do ponto de vista da pedagogia, melhora a interatividade entre o computador e o aluno através da luticidade do jogo.
Umas das novidades do RPG é o fato de ele ser utilizado desde a Pré-Escola até o Nível Superior. Pesquisas feitas com acadêmicos das Universidades Federal do Brasil revelam que já é possível utilizar uma das versões do jogo online no desenvolvimento estudantil dos universitários, no caso do Ensino Fundamental a melhor versão é a offiline.
Conforme informações do professor uma das principais contribuições do jogo no discernimento do ensino aprendizagem do aluno é a possibilidade do mesmo interpretar os personagens e vivenciá-los, aprimorando a capacidade de raciocino lógico e agilidade. “Não é que o aluno vai substituir a forma de aprendizado tradicional, mas, é um modelo de ensino que possibilita um ato criativo e de reinventar novos sistemas de aprendizagem para a criança ou os adolescentes”, disse Manoel Sousa.
De acordo com o ministrante do curso, as expectativas são de que os professores multiplicadores do Núcleo saiam sabendo desenvolver as ferramentas do jogo e que o projeto crie corpo, ação e não fique no papel. “Acredito muito no potencial da secretaria de Educação do Município e brevemente esses jogos serão implantados em todos os computadores das escolas, até porque é uma ferramenta tecnológica grátis, o custo será apenas com pessoal,” confirmou Manoel.
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| Professores discutindo possibilidades |
Na visão da professora multiplicadora do NTDE, Alaine Andrade Morais, uma das formas de utilização do RPG na escola em primeiro lugar é realização do planejamento para verificar as possibilidades de trabalho dos jovens. Ela enfatiza ainda, que já é possível perceber as possibilidades de ensino aprendizado através do jogo, porque além de ser um aplicativo motivador é possível que o pedagogo pense nos conteúdos multidisciplinares para os alunos.“É possível observar formas de aprendizagens do começo ao fim do jogo”, relatou Alaine Andrade.
As professoras Rosane Ponciano e Rilenilde explicam que o RPG é um jogo que exige um bom planejamento com minuciosos detalhes para montar os jogos, os quais podem ser aplicados pedagogicamente como um recurso a mais para o aprendizado do aluno, de um jeito o qual diferencia o tradicional.
Todo o recurso utilizado na educação tem que ser objetivamente direcionado, visando sempre o aprendizado do aluno. Qualitativamente com o RPG não será diferente."É prazeroso unir o aprendizado com o entretenimento”, relatou as professoras.
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