Por Blog do DETIC, com informações da assessoria
Além da homenagem ao Vicente André da Silva, que cede nome a unidade de ensino, houve ainda apresentações culturais dos alunos das escolas municipal e estadual da comunidade. Estiveram presentes na solenidade de inauguração o secretário municipal adjunto de Educação e Cultura, Airton Lima, e a secretária municipal de Gestão Ambiental e Assuntos Indígenas, Dilma Costa, representando o prefeito Iradilson Sampaio.
Dilma afirmou que nunca se fez tanto pelas comunidades indígenas. Já foram inauguradas as escolas da Serra da Moça e Lago Grande. Nos próximos dias 23 e 24 serão mais duas nas comunidades Milho e Vista Alegre. Atualmente, a Prefeitura mantém sete escolas e cinco anexos atendendo a 12 comunidades indígenas.
Conforme o secretário em exercício, Airton Lima, este é um compromisso cumprido pela administração municipal, que construiu oito escolas na área rural de Boa Vista. “Essas instituições nas comunidades indígenas estão passando por adequações físicas e na qualidade do ensino. Encontra-se aqui o mesmo padrão de qualidade das escolas da área urbana”, ressaltou.
Lima parabenizou ainda os profissionais da educação municipal pela dedicação ao trabalho realizado. A instituição, tanto quanto as demais unidades municipais, realiza programas como o Mais Educação e possui um laboratório de informática, iniciando o processo de inclusão digital na região.
Pais de alunos, professores e diversos membros da comunidade participaram do processo de limpeza e preparação da escola. O tuxaua José Pelônio Martins, comemorou a inauguração afirmando que a escola será uma referência para as crianças, no local poderão valorizar o estudo e a cultura desde cedo.
“Os alunos terão agora a oportunidade de preservar a cultura da nossa tribo e ao mesmo tempo adquirir conhecimentos atuais, dentre eles a informática. O melhor é que não há diferença entre essa escola e as da área urbana. O padrão é o mesmo, o ensino tem qualidade equivalente, isso mostra que o respeito pelo aluno da capital é o mesmo que há pela nossa comunidade”, elogiou o tuxaua.
Professor há cinco anos na região, Kennedy Amantes observa que agora os alunos têm ainda mais vontade de estar na escola, ficam mais alegres com os jogos recreativos e os novos equipamentos como televisão, DVD e computadores. “Hoje também temos mais conforto neste prédio. Antes as aulas eram dadas em um galpão apertado e muito quente. Este lugar agora é espaçoso e ventilado, isso com certeza beneficia o aprendizado das crianças”, disse.
Dioneide da Silva Silvino, 31 anos, mora na Truarú da Cabeceira há 18 anos, onde criou seus oito filhos. Mãe de um dos alunos, hoje trabalha como merendeira da unidade, função que exerceu durante mais de dois anos voluntariamente. O trabalho na escola além de uma ocupação e renda para sua família, possibilita estar perto do filho que estuda na instituição.
“No início eu me ofereci para trabalhar voluntariamente porque era necessário, havia uma escala de serviço e eu resolvi vir todos os dias. É muito bom ver essa conquista para a comunidade, meus filhos mais velhos estudaram no galpão que era quente e sem muita estrutura. Agora com certeza o aprendizado dessas crianças vai ser bem melhor”, contou.
HOMENAGEADO - Vicente André da Silva é indígena da etnia Macuxi, nasceu no rio Maú, região das serras, Terra Indígena Raposa Serra do Sol, no município do Uiramutã, em 4 de julho de 1903, e faleceu no dia 6 de setembro de 1983 na comunidade indígena Truarú. Quando criança foi trazido por fazendeiros para a região do Murupú.
Na comunidade Truarú, casou-se com Joventina Bastos da Silva, do povo Wapixana, e tiveram oito filhos. Foi um dos pioneiros naquela comunidade e teve grande participação na construção da primeira escola nos anos 70. Ele se destacou como artesão da comunidade e da região.
Era considerado um grande flechador, agricultor dedicado e muito trabalhador. Não tinha estudo, porém, na agricultura utilizava a vasta experiência de observar a natureza, plantando e colhendo em tempo certo. Vicente André da Silva foi muito pacífico e educado, além de ter sido mestre na arte de trançar ao confeccionar os artefatos indígenas.
No primeiro dia da programação Abril Indígena, a Prefeitura de Boa Vista inaugurou na manhã desta segunda-feira (2), a Escola Municipal Vicente André da Silva, na comunidade indígena Truarú da Cabeceira. A unidade beneficia atualmente 24 crianças de 4 e 5 anos de idade e possui salas de aula, dispensa, cozinha, banheiros masculino, feminino e para deficientes físicos, pátio coberto, área administrativa e laboratório de informática.
Além da homenagem ao Vicente André da Silva, que cede nome a unidade de ensino, houve ainda apresentações culturais dos alunos das escolas municipal e estadual da comunidade. Estiveram presentes na solenidade de inauguração o secretário municipal adjunto de Educação e Cultura, Airton Lima, e a secretária municipal de Gestão Ambiental e Assuntos Indígenas, Dilma Costa, representando o prefeito Iradilson Sampaio.
Dilma afirmou que nunca se fez tanto pelas comunidades indígenas. Já foram inauguradas as escolas da Serra da Moça e Lago Grande. Nos próximos dias 23 e 24 serão mais duas nas comunidades Milho e Vista Alegre. Atualmente, a Prefeitura mantém sete escolas e cinco anexos atendendo a 12 comunidades indígenas.
Conforme o secretário em exercício, Airton Lima, este é um compromisso cumprido pela administração municipal, que construiu oito escolas na área rural de Boa Vista. “Essas instituições nas comunidades indígenas estão passando por adequações físicas e na qualidade do ensino. Encontra-se aqui o mesmo padrão de qualidade das escolas da área urbana”, ressaltou.
Lima parabenizou ainda os profissionais da educação municipal pela dedicação ao trabalho realizado. A instituição, tanto quanto as demais unidades municipais, realiza programas como o Mais Educação e possui um laboratório de informática, iniciando o processo de inclusão digital na região.
Pais de alunos, professores e diversos membros da comunidade participaram do processo de limpeza e preparação da escola. O tuxaua José Pelônio Martins, comemorou a inauguração afirmando que a escola será uma referência para as crianças, no local poderão valorizar o estudo e a cultura desde cedo.
“Os alunos terão agora a oportunidade de preservar a cultura da nossa tribo e ao mesmo tempo adquirir conhecimentos atuais, dentre eles a informática. O melhor é que não há diferença entre essa escola e as da área urbana. O padrão é o mesmo, o ensino tem qualidade equivalente, isso mostra que o respeito pelo aluno da capital é o mesmo que há pela nossa comunidade”, elogiou o tuxaua.
Professor há cinco anos na região, Kennedy Amantes observa que agora os alunos têm ainda mais vontade de estar na escola, ficam mais alegres com os jogos recreativos e os novos equipamentos como televisão, DVD e computadores. “Hoje também temos mais conforto neste prédio. Antes as aulas eram dadas em um galpão apertado e muito quente. Este lugar agora é espaçoso e ventilado, isso com certeza beneficia o aprendizado das crianças”, disse.
Dioneide da Silva Silvino, 31 anos, mora na Truarú da Cabeceira há 18 anos, onde criou seus oito filhos. Mãe de um dos alunos, hoje trabalha como merendeira da unidade, função que exerceu durante mais de dois anos voluntariamente. O trabalho na escola além de uma ocupação e renda para sua família, possibilita estar perto do filho que estuda na instituição.
“No início eu me ofereci para trabalhar voluntariamente porque era necessário, havia uma escala de serviço e eu resolvi vir todos os dias. É muito bom ver essa conquista para a comunidade, meus filhos mais velhos estudaram no galpão que era quente e sem muita estrutura. Agora com certeza o aprendizado dessas crianças vai ser bem melhor”, contou.
HOMENAGEADO - Vicente André da Silva é indígena da etnia Macuxi, nasceu no rio Maú, região das serras, Terra Indígena Raposa Serra do Sol, no município do Uiramutã, em 4 de julho de 1903, e faleceu no dia 6 de setembro de 1983 na comunidade indígena Truarú. Quando criança foi trazido por fazendeiros para a região do Murupú.Na comunidade Truarú, casou-se com Joventina Bastos da Silva, do povo Wapixana, e tiveram oito filhos. Foi um dos pioneiros naquela comunidade e teve grande participação na construção da primeira escola nos anos 70. Ele se destacou como artesão da comunidade e da região.
Era considerado um grande flechador, agricultor dedicado e muito trabalhador. Não tinha estudo, porém, na agricultura utilizava a vasta experiência de observar a natureza, plantando e colhendo em tempo certo. Vicente André da Silva foi muito pacífico e educado, além de ter sido mestre na arte de trançar ao confeccionar os artefatos indígenas.
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