domingo, 25 de julho de 2010

Computador por aluno

Lançado oficialmente em Pernambuco o Programa Nacional Um Computador por Aluno

Estados e municípios poderão adquirir os equipamentos portáteis da empresa selecionada pelo edital do MEC. Para incentivar a compra o Governo Federal disponibilizou R$ 660 milhões por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Programa Um Computador por Aluno (UCA) iniciou em 2008, em fase experimental, em cinco cidades: São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Piraí (RJ) e Palmas (TO). O Programa é uma iniciativa da Presidência da República coordenada em conjunto com o Ministério da Educação, com a finalidade de promover a inclusão digital pedagógica, mediante a aquisição e a distribuição de computadores portáteis em escolas públicas.

Para a segunda fase do projeto foram adquiridos 150 mil computadores para estudantes de 300 escolas da rede pública de ensino dentro da política nacional de tecnologia educacional do MEC, que promove o uso pedagógico de informática na rede pública de ensino fundamental e médio, oferecendo infraestrutura, capacitação e oferta de conteúdos educacionais.

A distribuição começou em maio deste ano e até agora foram entregues 77.051 mil laptops em escolas públicas de todas as regiões. Até o final do ano serão entregues 72.949 equipamentos.


UCA - A concepção UCA tem sua origem no Programa idealizado pelo pesquisador norte-americano Nicholas Negroponte de "um laptop para cada criança". Esse pesquisador desafiou no Fórum de Davos, em 2005, os países a se engajarem nessa idealização, de modo a garantir as todas as crianças o direito ao seu próprio computador, especialmente as crianças mais pobres. Para tanto, concebeu com especialistas uma versão de baixo custo de um laptop, na qual o hardware, o software e o display de um computador pessoal foram fundamentalmente reconsiderados.

No Brasil, o governo federal recontextualizou esse conceito de "um computador por criança" para a realidade nacional com o nome de "um computador por aluno" apoiado na perspectiva de que a disseminação do laptop educacional com acesso à internet pode ser uma poderosa ferramenta de inclusão digital e de melhoria da qualidade da educação.

Fonte: Folha Web, 23 de julho

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